Fomos lanchar à Mexicana. Lembro-me de estar ali com a minha mãe a adorar os pássaros, a ficar tempos perdidos encostada à rede a ver os ninhos e a ouvir o chilrear. Devem ser os meus primeiros momento de contemplação da natureza, coisa que faço recorrentemente! Um passeio pelas luzes e umas castanhas do Sr. Eduardo aquecem o cair de noite mais frio!
Nasci praticamente na Praça de Londres, na casa onde viveu até há uns meses atrás a minha querida Tisa, uma tia-avó muito mais avó que tia. Era a mulher mais pequenina e mais magrinha que já conheci e viveu uns enormes 95 anos, quase 96! Uma semana antes de morrer, encontrou-se com a minha mãe na rua e juntas foram beber café, comprar os vegetais para a sopa e dar a volta diária ao quarteirão. Esta mulher teve uma vida cheia, deu a volta ao mundo e morreu rodeada por quem mais a amava.
Este vai ser um Natal difícil... sem a avó São-São e sem a Tisa...
6 comentários:
Eles partiram mas estão sempre no nosso coração.
Bjs p ti.
Como eu te compreendo Susana, a saudade dos que estão nas estrelas doi!...é pela Mexicana no meio de outras coisas nas redondezas que amo viver pertinho, pertinho!
Nao sou nenhuma anónima !esqueci me de assinar: Sofia
bjks
Mamã Pirata, estão mesmo! Há sempre pequenas coisas que nos levam o pensamento para eles, assim, do nada... talvez sejam eles próprios a pensar em nós, ao pé de nós...
Sofia, no funeral da São São, que nunca quis ser tratado por avó, um primo meu levou a viola e cantou "a explicação das estrelas" do Rui Veloso. Vale a pena ouvi-la e até chorar um bocadinho, de tão simples e verdeira que é!
Beijinhos!!!
Beijo graaaande!!
:)
(não conheço a Explicação das Estrelas! Tens a letra??)
Rita, a letra já está no blog. Simples, mas cheia de sentido!
Gostava de pôr o Rui Veloso a cantá-la, mas não sei bem como se faz...
Beijinhos!
Enviar um comentário