sábado, 11 de julho de 2009

E agora vou de férias!
Até!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Nostalgia

é o que sinto ao arrumar o bibe dele.

No 1º Ciclo já não se usa...

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Cinco crianças com Gripe A, externato em Lisboa encerrado"

Ainda outro dia, na festa da sala do miúdo, um pai perguntava se a miúda (na altura doente em casa) não estaria com a Gripe A...
Pessoalmente não quero estar com pessoas que tenham vindo há menos de 7 dias de zonas com casos confirmados, por isso deixem as visitinhas e as 1357 fotografias atrás de uma palmeira para mais tarde!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Está difícil,

está a ser mesmo muito difícil...


Ter um filho tão irrequieto como o meu, leva-me todas as forças. Acho que nunca o vi tão eléctrico e rebelde como neste último mês. Normalmente intercala picos de actividade, semanais, mas agora parece que nunca mais acaba.


Nas férias vai estar num ATL, com pessoas que não conhece e que também não o conhecem e eu estou a morrer de medo! O programa engloba o dia todo em actividades e acho mesmo que não vai aguentar. Se fosse agora não o inscreveria, mas andava tão bem, tão atilado, que achei que seria uma maneira de o preparar para a mudança de escola e entrada no 1º ciclo.


Hoje, o último dia no colégio, sei que está tristíssimo por deixar a Educadora, por deixar os amigos (que seguem juntos para a mesma escola), por deixar a segurança de um ambiente escolar que o apoiou e o respeitou durante este último ano e já se fartou de chorar e "birrar" a manhã toda.


Queria tanto poder ajudá-lo, retirar-lhe toda a dor que tem lá dentro, mas realmente já não sei o que fazer. Só o posso apoiar, dar-lhe segurança, mostrar-lhe que o amo assim como ele é, que o aceito assim mesmo, irrequieto e desaustinado. O problema é que fazer isto nem sempre é fácil e nem sempre é verdade. Por vezes queria-o diferente e ele percebe isso.


Costumava pensar e dizer que, por causa da minha formação, seria uma boa candidata a um filho problemático, mas passar por experiências em ambiente profissional nada tem a ver com vive-las em casa. A teoria foge pela janela assim que a realidade nos entra pela porta!


Palavras de quem parece que sabe: o miúdo tem uma vinculação insegura e isso reflecte-se nas diferentes esferas da sua vida.


Sem perceber bem como, tenho falhado como mamã e ele não se sente assim tão amado como eu o amo. Outro dia contou-me mais um dos seus pesadelos: a casa estava cheia de fantasmas e eu e o pai também éramos fantasmas. Na realidade eu era só meia mãe. Pôs as mãos na minha cara e dividiu-me em duas. "deste lado tinhas olhos, nariz e boca de mãe, mas deste eras fantasma..."


Eu, que sempre quis ser uma mãe inteira!


Está a ser difícil, muito difícil...