segunda-feira, 31 de março de 2008

O que (não) acontece por acaso

Hoje fui almoçar com uma amiga a Almada. Pelo caminho ia a pensar que tinha de ir devagar, que não posso pagar multas, que não posso pagar concertos de carros, nem agravamentos de seguros... estacionei num local de parquímetro, paguei, meti mais uma moeda de 10 cêntimos para além da hora, não me fosse atrasar...
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De volta ao meu carro vejo que a fechadura estava forçada! Dei a volta ao carro, nada remexido, cadeiras dos miúdos no lugar, um susto imenso!
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Agora que penso com mais calma sobre o assunto, percebo que me cruzei com o assaltante. Quando me aproximei do carro ia a escrever uma mensagem no telemóvel. Nesse momento a Cor da Rosa liga, eu atendo e carrego no botão do comando automático das portas e vejo alguém a afastar-se do local onde estava o meu carro e que vem na minha direcção. Estranhamente resolvo mudar de passeio, contornar o meu carro totalmente por fora e com isto afastei-me dessa pessoa...
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Hoje estive aqui a escrevinhar um post cheio de medos e dúvidas, medos inclusivamente sobre a minha própria existência, medos de desaparecer da vida dos meus filhos e de quem mais amo, mas que acabei por apagar tal era o negativismo que estava a transparecer...
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Já não é a primeira vez que percebo em mim uma certa intuição, um certo desconforto sobre qualquer assunto, sentimentos que não posso descrever ou entender e que não quero de todo entender, mas estou convencida de que hoje desviei-me do destino que se estava a traçar diante dos meus olhos e que eu não queria ver.

1 comentário:

A Cor da Rosa disse...

Eu só queria falar do pêlo...