sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Filha de uma professora de Português, era proibido dar erros de português.
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Qualquer papel que fosse escrito lá em casa, mais tarde ou mais cedo aparecia corrigido a vermelho, com a caligrafia inconfundível da minha mãe. Mesmo as minhas cartas de amor, os meus mais profundos pensamentos rabiscados em papeis de ocasião e escondidos dos olhares paternos, apareciam, como por magia, carregados de irritante traços e emendas escarlate...
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Não deixei de dar calinadas na língua de Camões, mas fiquei com um olhar clínico! Um erro faz-me torcer o nariz! E se esse erro aparece em publicidade, comunicação social ou algo público, não consigo deixar passar...
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Fica aqui a primeira nota negativa...



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