quarta-feira, 21 de maio de 2008

Porque é que acho o meu filho superior...

Outro dia recebi este comentário a discordar da minha atitude perante o problema "escola antiga do meu filho". Fiquei triste e comecei a escrever uma resposta a defender o que penso ser correcto. Depois achei que não havia motivo para o fazer e nunca a postei. O meu blog é o meu ponto de vista e só quem o lê na diagonal é que tira conclusões erradas...
Ontem, quando fui buscar o meu filho à nova escola, encontrei o resumo do que queria dizer à tal pessoa anónima que não percebeu nada do meu blog...

"- Às vezes és a melhor mãe do mundo, outras não vales nada!"

"- E quando é que sou uma mãe que não vale nada?"

"- Quando gritas comigo e me agarras no braço com força quando faço asneiras... essas coisas também são asneiras..."

"- Tens razão... e o que achas que eu devia fazer?"

"- Devias falar comigo com calma... e também pegares-me ao colo..."

O meu filho é superior, tanto como qualquer outra criança. Puras e verdadeiras, procuram chegar aonde as queremos levar...

4 comentários:

ML disse...

Aprendemos imenso com eles diariamente!

beijos

Anónimo disse...

Não quis ofender com o comentário, apenas dar a minha opinião. De qualquer das formas, disse ou não disse que acha o seu filho diferente das outras crianças (que conhece)? Referindo também que o acha mais inteligente?
Tenho a certeza que apenas gritou com ele depois de ter tentado falar várias vezes com ele calmamente...de qualquer maneira, pelos vistos ele acha que pode fazer aos outros mas não podem fazer a ele. Ou seja, ele perturba as outras crianças e não faz mal, mas quando alguém perde a paciência com ele já fica assim. Demonstra uma falta de sensibilidade de se colocar no papel dos outros, parece uma criança muito centrada em si própria. De facto se é assim tão inteligente ainda não percebeu que não pode ter certas atitudes, que as outras pessoas também têm sentimentos, não é só ele?
De qualquer maneira acho que o que mais me chocou foi ter dito que o seu primeiro pensamento vai sempre para esse filho e que se preocupa mais com ele. Isso deixa-me triste pela outra criança, pois elas percebem isso...não adianta dizer que se ama de igual forma quando a criança vê e sente que é tratada com menos atenção. Se calhar tenta dosear mas as crianças sentem as emoções e a própria bloguista admitiu que o rapaz é o seu mais que tudo.
Disse apenas o que disse por ser a minha opinião, geralmente as pessoas que visitam são amigas e nunca criticam, quando muito estão caladas. Por vezes é bom termos uma opinião contrária para olharmos bem dentro de nós e pensar, nem que seja para depois confirmarmos que continuamos com a mesma opinião de antes. Claro que isto só resulta se a pessoa for humilde e aberta.
Gosto de ler o blog e desejo-lhe todas as felicidades para a sua família, nesta caminhada da maternidade na qual nem sempre devemos pensar com o coração apenas.

Anónimo disse...

Será "anónimo" mãe ou pai? De qualquer modo fará com toda a certeza sentido explicar-lhe que qualquer filho é único mesmo quando se tem cinco filhos e que cada um deles ocupa um lugar especial no coração de uma mãe.
Parece-me que "anónimo" faz juízos de valor de uma criança(julgo que não a conhece, mas se a conhecer é grave)e que fala dos seus comportamentos, emoções e sentires de um modo completamente selvático. Não saberá também que cada filho nasce num tempo diferente da vida dos pais, que cada gravidez é vivida de um modo diferente , tal como o nascimento, que uns filhos são amamentados e outros bebem biberons, mas não são concerteza menos amados por isso.
Sim, as crianças percebem se são amadas, do mesmo modo que sentem que são compreendidas, queridas e desejadas. A irmã aparece no blog sempre comentada de um modo feliz, divertido, tranquilo e amado, apercebe-se de quê? Que a mãe se preocupa mais com o irmão? Provavelmente haverá uma razão para isso. Preocupação com o irmão não é sinónimo de desatenção, falta de cuidados e desamor para com ela. Que bom ela não ser um motivo de preocupação, que alegria para ela poder crescer tranquilamente.
Não percebo os comentários de "anónimo" e faz-me bastante confusão fazer juízos de valor pejorativos de duas pessoas que não conhece. Porquê julgar e condenar? Aconselha a mãe a agir mais racionalmente e menos emocionalmente, quando o próprio faz comentários irracionais e emocionalmente destrutivos.
E não, não tem razão, os verdadeiros amigos criticam, fazem criticas construtivas que levam a pessoa a pensar-se, a uma diferente elaboração do seu pensamento e a um crescimento pessoal.
Um forte abraço a esta família.

Su disse...

anónimo, não me senti ofendida. Fiquei, como escrevi no post, "triste". Tente ler o que escrevo e não o que você quer que eu tenha escrito...

Disse realmente que o meu filho era um bocadinho mais inteligente que a maioria das crianças que conheço... um bocadinho... isto dito pelo coração de uma mãe é aceitável, não?!

Acha mesmo que ele demonstra uma falta de sensibilidade de se colocar no papel dos outros? Leu realmente o post em que está a comentar?!

Já agora, anónimo, tem filhos? Conhece o amor que nasce cá dentro quando se tem um bebé e o olhamos pela primeira vez depois de ele sair? Pode parar de ficar triste pela minha filha... ela não está a sofrer qualquer negligência maternal. Pelo menos, nas 24 horas que passo com ela, não me parece... ah, pois, é que como estou com ela fisicamente, de alma e coração, 24 horas sobre 24 horas desde o dia em que ela nasceu, penso que a conheço um bocadinho melhor que qualquer pessoa...

E para terminar, eu não sou bloguista. Sou pessoa. E não utilizo essa expressão "o rapaz é o seu mais que tudo"... acho-a muito curta para descrever o que o meu filho representa na minha vida!

A sua opinião continua, como sempre, a ser bem vinda, bem como a opinião de todas as pessoas que por aqui passam, na sua grande maioria totais desconhecidos, que concordam ou não com o que deixo aqui. E ainda bem! Nem eu concordo com tudo o que escrevo...

Carmo, mais palavras para quê? Recebemos esse forte abraço com a certeza de que estamos no bom caminho e que vamos continuar a preferir pensar com o coração sem nunca perder a razão!