E há receitas novas aqui!

Adoram filmarem-se a fazer macacadas e parvoices!

De repente percebemos que o miúdo tinha enviado este video para um cliente do papá...

Pocrê, mamã?

E já de volta ao colégio, depois de uma semana em casa cheia de mimos de mãe:

"- Pocre me deixaste na cola xozinha?"

Tenho de a começar a pô-los lá mais cedo, quando ainda andam pais e filhos pelas salas. Pode ser que a ajude a não se sentir tão abandonada...

Uma semana fechada em casa...

doentinha e carente...

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mas sempre a encontrar brincadeiras interessantes e lúdicas!

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Para quê um quarto só para brinquedos, se o que gosta é de ir para a cozinha brincar com o que encontra? Sai à mamã... parece que eu podia ficar uma tarde inteira a brincar com uma gaveta e o seu conteúdo.

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Depois é vê-la correr para o quarto para ouvir música e dançar! É impressionante como gosta de o fazer! Já disse aqui que no fim-de-ano ficou acordada até às 4 da manhã a dançar comigo? Uma querida!

E se eu não fosse quem sou?...

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Lembro-me bem do Luís...

O Luís era um dos meus colegas de escola. Sempre calado, sempre encostado às paredes da escola, sempre com as mãos nas alças da mochila e sempre com a cabeça baixa, com os olhos postos no chão, o Luís era um miúdo estranho. Não tenho grandes memórias dele na sala de aula, mas lembro-me de que era bom aluno, escrevia sempre por cima de uma régua e se se enganasse a fazer um exercício, rasgava cuidadosamente a folha e começava tudo de novo.

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Um dia em que a professora de inglês pediu-lhe para ler uma "sentence". O Luís não falava com ninguém, não fazia perguntas, nunca abria a boca e a professora insistia com ele. Acho que ela devia ser nova na turma e ninguém a informou desta questão... eu expliquei que ele não falava, mas a professora não cedeu. Depois de elevações de voz e umas palmadas na mesa, o Luís acabou por ler baixinho, quase imperceptível.

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Chegava sempre atrasado, mas durante os intervalos era massacrado por algumas raparigas do grupo a que eu pertencia: falavam com ele a um milímetro de distância, tocavam-lhe no corpo, mexiam-lhe nos cabelos, faziam-lhe cocegas, gritavam-lhe aos ouvidos. Tudo porque o Luís não falava e tinha de falar! E quando ele começava a andar, a tentar escapar daquele martírio, aquelas anormais iam atrás dele a chamar-lhe toda a espécie de nomes.

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Devíamos ter uns 14 anos e nunca me esqueci do olhar que muitas vezes me dirigia, como que a pedir socorro, socorro que eu nunca lhe prestei.

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Perdoa-me.

Voos Altos

Depois do jantar de anos da minha amiga, fiquei com uma estranha sensação e tive mais um sonho maluco. Vivia num mundo fantástico, onde se podia voar, rasar sítios impossíveis, dar saltos e piruetas nas nuvens e passar por portas proibidas...

Quando acordei, senti-me sozinha... faz-me falta qualquer coisa...

Um sonhou-o, o outro conseguiu-o!

Por acaso, hoje tenho a miúda e o marido em casa, doentes. Vou buscar o miúdo à escola mais cedo e juntos vamos ver ao vivo a história mudar.

Hoje é um óptimo dia!

Uma pizza fantástica; presunto e tomate cereja. De se comer!

Aqui!

Desculpe, Pode Repetir?!

Esta é inacreditável!

Aparentemente (não fui eu quem ouviu a notícia) uma educadora de infância do Agrupamento de Escolas de Sousel resolveu castigar um dos meninos da sua sala de 4 anos por este ter feito o dedo feio aos amiguinhos no recreio. Como? Deixando-o nu da cintura para baixo em frente aos coleguinhas para ele mostrar a pilinha e ameaçando todos com o mesmo castigo a quem se portasse mal! O miúdo chorava e acabou por ser vestido pela auxiliar.

O presidente do agrupamento diz que se a história se vier a confirmar, a educadora será punida.

Não é possível! Mas estará esta educadora no seu perfeito juizo? Nu?! Isto deveria ser levado a tribunal!

Como muitos sabem, o meu filho passou por momentos montruosos na escola antiga, mas felizmente muito aquém deste e ainda hoje se ressente disso, o que fará àquela criança toda a humilhação, toda a falta de amor e de respeito pela pessoa em quem ele deveria confiar tanto quanto confia na própria mãe...

Socorro!

Cada vez me convenço mais! Tenho de abrir o meu próprio colégio e tratar os meus meninos como gostaria que tratassem o meu!

tinoni tinoni

No caminho para o colégio dos miúdos, fui sempre atrás de uma ambulância do INEM com marcha de emergência. Apesar de ir devagar, ia com as luzes ligadas e resolvi não a ultrapassar. Penso sempre nos que lá vão dentro, do que se passará, quem será e com que problema estará e quando vão assim devagar, acho sempre que devem estar num momento grave, num perigo de morte com o médico a tentar salvar-lhe a vida com choques no coração e seringas pelo ar...

Ia eu nestes pensamentos solidários, quando, numa descida, reparo que na parte de cima da janela se consegue ver o profissional em acção! Senti-me dentro do E.R. Serviço de Urgência! Mas os gestos e a postura não eram de quem lutava pela vida de alguém! O homem de bata ia, feliz da vida, a fazer elevações numas barras quaisquer, a dançar de um lado para o outro a bater palmas!

Seria uma técnica nova, mais virada para a psique, que "com alegria tudo se cria (cura)"?

O Inverno por onde passo!

árvore curva, originally uploaded by o que tenho cá dentro.

Todos os dias as vejo e encontro-lhes as estações do ano reflectidas !

A minha opinião sobre...

A SIC, frontalmente do lado dos casal, chama-lhe Ana Filipa e o grosso da comunicação social, Esmeralda. Qual é, na realidade, o nome desta criança? Que nome está no registo, nos documentos de identificação?

Desde que tive conhecimento desta questão, ao longo do tempo fui mudando de ideia. Se de início estava totalmente do lado dos pais afectivos, agora encontro-me mais junto do pai biológico da criança. Mas estive sempre do lado dela!

Não me parece que haja muita gente que realmente esteja a pensar nela verdadeiramente. Pensam nos direitos das duas partes, pais afectivos e pai biológico, mas não nos direitos desta criança.

Fazem debates sobre o assunto, chamam-se nomes menos simpáticos a uns e outro, opina-se a torto e a direito, mas a criança continua sem rei nem roque. Isso é que é verdadeiramente inacreditável!

Neste momento acho que esta criança tem o direito de estar com aqueles que conhece como pais e tem direito a estar com aquele que é o seu verdadeiro pai!

E nada menos que isso!

Ando cá uma bimba!

É arroz de marisco, empadão, gratinados de aves, sumos e nectares dos deuses... só ainda me cortei ao doces maravilhosos que também posso fazer. Com o ano novo veio também a resolução de emagrecer e não quero começar já a falhar...

A Bimby é realmente um achado para pessoas como eu, já que não sei fazer nem um ovo cozido, fujo do cheiro a fritos como o diabo da cruz e não faço ideia do que comprar para cozinhar o que quer que seja ao fogão!

Com a chegada deste robot já me consegui organizar. Fiz uma ementa mensal com links para as receitas, alternando o peixe com a carne e é só ver o que calha, trocar se não houver apetite para e encontrar os ingredientes. Às 19:30 encosto a barriga à bimby, começo a programá-la e dou os banhos aos miúdos entre apitos e colheres inversas! Fácil, fácil!

Continuo com a mesma ideia que tinha antes de a comprar... o resultado é sempre muito igual a todos os outros, com os paladares muitos parecidos e sem aquele toque pessoal que se dá cozinhando tradicionalmente, mas acredito que haja alguns truques para que a comidinha fique mais apetitosa!

Hoje é esparguete à bolonhesa gratinado!

Olarilolé!

O Pai Natal encontrou o post-it que colei no nariz rena!