terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pequena coisas (I)

Dombeya cayeuxii

Adoro coisas pequenas! Ou melhor, pequenas coisas! Coisas pelas quais se passa sem se reparar, que não nos fazem parar, piadas sem grande graça, uma pedra diferente na calçada, um fio caído no chão, ou aquela folha de papel a voar sem parar num filme qualquer que vi há anos, já nem sei qual...
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Às vezes o miúdo pergunta-me:
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- O que estás a pensar, mamã?
- Em nada, porquê?
- Mas estás com cara de quem está a olhar para alguma coisa!
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E então reparo que estou a olhar para uma árvore estranha, por onde passo todos os dias e que naquele momento ficou na minha retina!




Fins-de-semana assim!

Fotografia tirada daqui




Acho que já o referi aqui, mas não custa repetir!

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A Câmara Municipal de Oeiras tem um programa de actividades para a família e para os mais pequenos impecável!


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Eu não já trabalho lá (infelizmente...), ninguém me paga para o dizer, mas tenho de dar os parabéns! Não digo que as outras Autarquias façam um trabalho pior, mas a CMO dinamiza e divulga como nenhuma outra. E isso nota-se bem!


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Sábado lá estivemos, desta vez na
Biblioteca Municipal de Oeiras, para assistir a um teatro/história com a Maria. "A menina que não sabia o que era o medo"

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(In)felizmente, como estas actividades da CMO são muito procuradas, apareceram imensas famílias para o evento e para que coubessem mais crianças, foi pedido para que entrasse um só pai por família. Por ter mais oportunidades em participar nestas coisas que o meu marido, foi ele que entrou com os miúdos. por isso não posso deixar aqui realmente a minha opinião... dizem que foi bom, que foi engraçado e que a Maria era muito simpática! Era sobre o medo. O medo do escuro!


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Eu não hesitei em não ir, já que estava a ceder o lugar a uma criança feliz por estar no escuro, mas tive pena de ver que a maior parte dos pais que lá estavam preferissem entrar na mesma, não pensando naqueles pelos quais lá estávamos todos: os filhos! Casais com um único filho, que se sentaram sem pensar nos filhos que não iriam entrar!

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Os filhos de outrem, é certo, mas filhos na mesma, crianças pequenas que foram levadas pelas mãos dos pais e que ficaram com uma porta fechada nos olhos, a imaginar o que estaria do outro lado...

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Felizmente não sou assim!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Lhéngua Mirandesa

Há uns 20 anos ouvi falar pela primeira vez do Mirandês. Era uma língua falada lá no norte pelas pessoas mais antigas da zona e estava a desaparecer. Era ensinada a algumas crianças, mas a maioria dos mais novos não a falavam e não havia suportes escritos onde os poucos professores existentes se apoiassem.

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Em 1998 foi reconhecida como a segunda língua oficial de portugal e foi autorizado o seu ensino, mas aparentemente pouco se fez.
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Chega agora o primeiro Manual de Apoio Pedagógico! «Las mies purmeiras palabras an mirandês» terá uma tiragem inicial de dois mil exemplares, que serão distribuídos pelos cerca de 400 alunos gratuitamente e os restantes postos à venda nas livrarias da região.
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Até que enfim! É muito bom ver que apesar deste corre-corre em que vivemos, num mundo em que o antigo e o tradicional pouco ou nada vale, há quem se orgulhe do passado e faça dele o futuro! Como aqui!
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Estes já se tinham rendido à beleza da língua há mais tempo, quando foi editado o Asterix, L Gaulés...
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

E foi aqui que estive nestes últimos dias... Tunísia.

Objectivo: fazer uma surpresa ao meu irmão mais novo que fez anos no dia 16!


O jardim do meu irmão com um grelhador diferente!

Já é a terceira vez que visito este país e desta vez levei o meu miúdo!


A espera no aeroporto

Um sítio totalmente diferente, com paisagens únicas e com uma língua esquisita (palavra dele).

A luz em Kairouan!

Acho importante mostrar ao meu filho outros povos e outras culturas, falar sobre isso, ver o mundo por outros olhos.

Sidi Bou Said

Na escola onde ele anda senti que a educadora não dá assim tanto valor a isso e pôs-se logo a contar os dias a que ele ia faltar.. 3! Será que não vêem que isto também é uma forma de aprender? Ou melhor, de apreender? Que o contacto com os outros nos mostra o que sabemos ou o que nos faz falta?

Apesar de muito provavelmente ele não ir reter grandes memórias desta viagem, a verdade é que lhe abre os horizontes e lhe mostra que há mais para ver para além dos portões verdes!


Quero lá saber! Esta não é a escola que eu queria para o meu filho, mas não há nada a fazer... ele gosta de lá andar, não tem vaga na que eu gostaria e o que não tem remédio, remediado está... infelizmente!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

furar as nuvens


furar as nuvens, upload feito originalmente por tudo o que tenho cá dentro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Volto já!


Claro que não será assim, ao sol, com o pé descalço, a pisar areia... pior, a previsão é mesmo de chuva!

Mas mesmo assim vou mudar de ares, dar umas voltas por aí e mostrar ao miúdo umas coisas diferentes e interessantes!

Até já!

E pegando no desafio da Mad, aqui vão as 12 palavras de que mais gosto! Não juro que sejam realmente as palavras, nem juro que sejam realmente 12, mas juro que são o que mais gosto!
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ANANÁS!
Aqui é realmente só o objecto em si. Acho lindo o fruto, o cheiro, a forma... mas quanto ao sabor, prefiro o abacaxi, mas deste não gosto da palavra!
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REDONDO!
Adoro a forma e adoro a palavra. Mas não gosto de o ser...
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AZUL!
A cor e da cor! Blue, Bleu, Blau, голубой цвет, синий, azzurro, blu, أزرق

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JOÃO!
Sempre gostei! Foi o meu amor de criança e de adolescente...

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MADALENA!
Disse que iria dar este nome a uma filha. Gostava tanto, tanto que me fartei... teria sido Madalena do Mar, como na Ilha da Madeira...
a letra M!

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SUCCESS!
Leio-a sempre com imensas segundas intenções, dando-lhe um duplo sentido nada católico...

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CORAÇÃO!
Faço colecção!

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VENDAVAL!
É uma palavra que se parece mesmo com o que é!

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PÁ!
Não gosto assim muito, mas estou sempre a dizê-la! Pá para ali, pá para acolá...



E pronto, não consigo pensar em mais nenhuma! Não sei quantas foram, mas foram as que são!

Agora mando isto para a Cor da Rosa, May e para a Samafisa (esta vai ser difícil, não sei o blog dela...)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Tira de terça-feira (VIII)



Hoje nem dá vontade de dizer mais nada...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Desculpe, Pode Repetir?! (III)

Acabei de ler num blog qualquer que saiu uma norma não sei onde que manda acabar com as sestas nos jardins de infância!
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ACABAR COM AS SESTAS PARA AS CRIANÇAS?!
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ACABAR?!
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Mas como? Obrigar crianças de 3 e 4 anos a não dormir depois de almoço? Obrigar as crianças de 3 e 4 anos a não descansar? A não crescer? A não armazenar a informação correctamente nas suas prateleiras de neurónios? A não ser saudáveis?
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Só faltava ter sido uma norma pensada pelo Minstério da Saúde!
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A ser verdade, penso que podemos realmente passar o tal atestado de incapacidade que há muito Portugal anda a pedir! É que começar a minar o desenvolvimento de cada indivíduo ainda no jardim de infância é digno de queixa-crime!
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Estou em estado de choque, mas como sei que tal não pode ser verdade, sei que vou acordar amanhã com centenas de comentários a negar isto tudo, a chamarem-me parva por sequer ter pensado isso.
Boa noite!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A Fada dos Dentes!

Depois de um excelente almoço, numa excelente esplanada, com um excelente dia de "primaverno", fomos comer um gelado a Cascais.
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O Diogo tinha uma vontade enorme de andar de comboio! O avó Nery contou-lhe que, quando era pequeno, ia na brincadeira a fechar os olhos ao longo do apeadeiro, caiu na linha, bateu com a cabeça nas pedras e ficou inconsciente a poucos minutos da chegado do comboio! Não fosse a rápida intervenção da empregada que o acompanhava, hoje não estariamos a olhar para os carris...
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E lá fomos nós! Ele sempre a olhar para tudo, a ver a velocidade a que as coisas passavam, a pensar se eramos nós ou os outros a andar assim tão depressa! A Marta adormeceu no meu colo aos primeiros tchuk-tchuk e lá fomos nós num "pára em todas"...
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Cascais é de uma beleza que custa! Os pequenos prédios no centro da vila dão vontade de fazer as malas e as pequenas baías que vão surgindo fazem-nos procurar casas à venda...
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Depois do passeio, o papel "encerrado" colado na porta faz-nos voltar a Belém sem gelado, já a noite assombrava os jardins. Como tudo fica diferente! Nem parece o mesmo local! A fonte iluminada, as cor das árvores, o som dos pássaros...
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De repente um "mãe! mãe! olha!" de mão fechada e esticada para mim! Abro-lhe a mão a custo e a medo, tal era a exaltação do miúdo e então vejo!
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Pequenino, branquinho e bicudo! O primeiro dente de leite do meu filho tinha acabado de cair...
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Depois foi a festa! "Que bom, bebé, já és tão crescido" (nestas alturas dizemos coisas tão sem nexo...). Um abraço forte cheio de parabéns, o dente dentro de uma garrafa para não se perder e sempre na mão do miúdo até casa. Estava orgulhoso de já ser crescido!
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E 5 minutos depois já chorava e chorava sem se perceber porquê. Ainda agora está deitado no sofá, não quer jantar, enrolado no cobertor, com cara triste...
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São cinco anos, uma grande altura da vida, em que tudo está a mudar, em que tudo lhe é exigido, pelos outros e por ele próprio e perceber que se está a crescer assim, com um cair de um bocadinho de nós, deve ser realmente difícil...
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Amo-o tanto, que gostava de o proteger de tudo e de todos os sentimentos mais duros, mas não posso! Não posso poupar-te e estou aqui para te ajudar a perceber que está tudo bem, que crescer tem imensas coisas boas e que eu vou continuar a estar o tempo todo que puder!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

"Fotos do Fogo"


Não digo que vivo numa família de artistas?!


Agora é a vez da Sandra! Podem vê-la em Fotos do Fogo, com estreia hoje e em cena até dia 16.



Auditório de Alfornelos
Praça José Afonso, 15E - Amadora
214763633 / 965445495
Fotos do Fogo
pelo Teatro Passagem de Nível
Qui a Sáb, 22h00

FOTOS DO FOGOTeatro Passagem de Nível
07 a 16 de FevereiroQuintas, Sextas e Sábados 22h00


Auditório de Alfornelos
Espectáculo para M/12 anos
Preço: 5,00 euros
(Desconto para maiores de 65 anos, sócios tpn, profissionais do teatro e grupos +10: 2,50 euros)
Informações e reservas: 965 445 495 \
geral@tpn.pt


Dramaturgia e Encenação: Ricardo Mendes
A partir de "O Sentido da Epopeia" de Mário de Carvalho e textos de Al Berto, Carlos Alberto Machado, David Mourão Ferreira, João Gil e Manuel Alegre


Elenco: Daniela Oliveira Luis Mendes Margarida Diogo Mónica Lourenço Pedro Candeias Sandra Santos Vanda Candeias

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

"Loca do Anjo"


Vivo numa família de artistas e amanhã estarei!



"O pintor João Paulo Queiroz expõe na SNBA Loca do Anjo, uma série de 60 trabalhos a óleo realizados em Fátima.


Trabalhando d’après nature, perto de Aljustrel no outeiro dos Valinhos, João Paulo Queiroz apresenta um conjunto extenso de trabalhos que seguem a paisagem com persistência e rigor.


A exposição Loca do Anjo inaugura quinta-feira 7 de Fevereiro pelas 18h30, e mantém-se disponível até 8 de Março, das 14h às 20h, na Sociedade Nacional de Belas-Artes na Rua Barata Salgueiro, em Lisboa."

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Perdi a minha máquina fotográfica....

Este post deveria ser alegre, cheio de confettis, de alegria e de fotografias da Festa de Carnaval no Karnart...
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Mas a verdade é que às 4:30 da madrugada, a linda máquina fotogáfica que o meu marido me tinha oferecido no Natal passado ficou caida no banco de trás do taxi que me levou até à Av. 24 de Julho. Com ela ficaram todas as fotografias da festa super divertida onde estive na segunda-feira...
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Pior é o facto de também lá estarem dezenas de fotografias dos meus filhos, da minha vida, dos meus mais importantes momentos de vida! Apesar de as ter todas gravadas no computador, estou muito triste por saber que alguém as tem... alguém que não conheço e de quem necessariamente não gosto! Se essa pessoa fosse digna de as ver já teria entregue a máquina fotográfica num qualquer Posto de Polícia ou coisa semelhante...

sábado, 2 de fevereiro de 2008

A 1000!




E sem me ter apercebido, chegámos às MIL visitas! Ainda há pouco, a 26 de Dezembro, festejavamos os 500 visitantes e de repente, olho para o contador e já estávamos quase nos 1070!

Boa! Fico contente por sermos tantos, por nos encontrarmos aqui para pequenas conversas, às vezes monólogos, simples desbafos ou sentimentos profundos!

A partir de agora a meta aumentou e só voltaremos a celebrar as 2000 visitas! Os dois números que mais gosto! O Dois e o Zero! Não sei porquê...

Continuem a vir, que eu continuo a deixar aqui tudo o que tenho cá dentro!

Até sempre!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O espantalho


O espantalho, upload feito originalmente por tudo o que tenho cá dentro.

E aqui está ele, já em plena actividade laboral!

Realmente adoro o Carnaval! Gosto desta possibilidade de sermos, durante uns dias, algo que nunca poderiamos ser na realidade. Algo que pertence ao mundo fantástico, no nosso eu mais profundo.



É assim que vejo esta época: uma possibilidade de sermos, não quem gostavamos de ser, mas quem podemos ser! Durante três dias, claro...

Resta referir que a máscara foi toda feita com material que temos em casa: sacos de plástico, sacas plástica de batatas, saco de serapilheira, tampas de garrafas, pacotes tetra pak, restos de tecidos, folhas de lista telefónica e fios e cordeis que vou juntando.


Ficou um espectáculo! Até mais!

Quentinha, acabada de tirar!


E a pedido da artista que "trapilhou" o chapéu do espantalhos, aqui está o meu espantalho mais atraente do mundo!


Espero que só espante as coisas más da vida dele e que receba de braços as que realmente lhe façam bem!


Depois volto para deixar uma fotografia com a qualidade que merece!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Obrigada, Senhor!

E apanhada no meio do Carnaval, com a máscara de espantalho (que raio de fantasia!) do miúdo para pensar, desenhar, criar, cortar, coser, colar, provar, emendar, re-provar, aturar birras, fazer eu birras, transformar e terminar, fiquei a saber que há alguém que pensa um pouco como eu!
O Ministro da Saúde foi aquecer lugar para outro lado! Como ontem se dizia num jantar com família e amigos, e se ele tivesse nascido agora num qualquer lugar da Régua? Ou se tivesse um AVC em Favaios? Ou se tivesse um logo a seguir ao outro? Não desejámos mal a ninguém, estávamos só a imaginar como seria...
E feito o desabafo, com grande expectativa, vou voltar ao corte e costura e tentar que sacos plásticos, sacas de batatas e listas telefónicas amanhã às 9 horas estejam transformadas num espantalho! Andará por aí a Fada Madrinha da Gata Borralheira?
Amanhã deixo uma fotografia do resultado!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Tira de terça-feira (VII)


Não percebo. Nunca percebi. Nunca mesmo!
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E nunca irei perceber... porque é que se classificam os outros por causa de um traço físico? Ok, tu tens cabelos encaracolados, não sou tua amiga... ou calças 45?! Não entras em minha casa! És mais morena que eu? Toma lá um pontapé...
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Quando tinha 5 anos o meu papi disse-me que uma menina da minha idade, que vinha de Angola, ia morar no apartamento ao lado do nosso. Yuppi! menina da minha idade = brincar! correr! fazer papinhas de fruta e lama no jardim!"
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Explicado o que era Angola, porque é que a menina vinha, o que era a guerra, só me restou esperar. Claro que fiquei à espera de uma menina com a pele escura, diferente de todas as que eu já tinha visto, mas igual a mim!
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Quando chegou a M. foi a grande alegria! Penso agora que foi óptimo para ela a para toda a família esquecer o que tinham passado, ao ver na nossa alegria a esperança de um recomeço, de uma vida renovada. A M. era uma menina branca de cabelo preto um pouco ondulado. Para mim a M. era uma menina preta.
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Deve ser por isso que hoje em dia não consigo distinguir as raças, nem os tons da pele, nem os olhos assim ou assado. Para mim somos realmente todos iguais! O meu cérebro não deve registar estes pequenos detalhes e não lhes dá a importância que parece ser fulcral para certas pessoas...
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Cresci a ler a "mafalda", mas nunca me identifiquei com a "Susaninha"...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

De onde venho?



A National Geographic e a IBM estão à frente de um estudo antropológico para responder à mais velha questão acerca de nós próprios: quem somos e de onde viemos?


Será criada a maior base de dados genéticos que nos mostrará como é que realmente a humanidade populou o planeta, analisando o ADN de centenas de milhares de voluntários, incluindo povos indígenas, povos tradicionais e também gente comum, como eu.


Basta para isso adquirir o kit de participação em The Genographic Project, recolher a amostra e enviar de volta. O meu foi-me oferecido pelo meu irmão.


Quando os Humanos se aventuraram pela primeira vez fora de África, há uns 60.000 anos, deixaram pegadas genéticas, ainda visíveis nos nossos dias. Registando os locais e a frequência dessas marcas genéticas nos povos modernos, consegue-se ver onde e para onde, pelo mundo inteiro, os pré-históricos se moveram. Estas grandes migrações levam a que, eventualmente, a descendência de um pequeno grupo de africanos possa actualmente existir nos lugares mais remotos da Terra.


No meu caso, por ser mulher, é analisado o ADN Mitochondrial que identificará as migrações ancestrais na minha linha materna.


O meu material genético será analisado e irei conhecer a minha história genética contada pelo geneticista Spencer Wells. Esta análise inclui um relato sobre os meus antepassados mais antigos e um mapa interactivo com o registo na minha linha genética em todo o mundo atravessando diferentes épocas!


Neste momento sei que o meu material genético já começou a ser analisado e já foi isolado o ADN.


Por onde andámos, de onde viemos, como aqui chegámos?

Falamos de centenas de milhares de anos, de milhões e milhões de pessoas, de descendências, de mulheres pré-históricas que percorreram uma área inimaginável de terra e que chegou até aqui, através de mim e que a minha miúda também já carrega para continuar por mais uns anos...
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nota: este texto foi parcialmente retirado e traduzido do site da National Geographics, o que pode alterar de alguma maneira o seu sentido... se parecer sem sentido ou estranho, a culpa só pode ser da minha tradução livre...

domingo, 27 de janeiro de 2008



Depois de um jantar em que se discutiu o facto de as fotografias aqui apresentadas estarem a ficar muito reconhecíveis foi decidido, por unanimidade, que as mesmas deveriam ser retiradas ou modificadas...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

a minha paixão!

Continuo a bater na mesma tecla.

Portugal-tem-de-apostar-mais-na-educação-e-na-saúde!

A longo prazo, são estes os únicos pilares que nos irão manter de pé e ajudar a levar para algum lado. Bem, a curto prazo também, mas aparentemente isso conta muito pouco.

Hoje tenho os dois miúdos doentes em casa...


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

as tábuas

Ontem fui ao teatro. Já não ia há uns anos... pelo menos a um teatro para crescidos! Parece impossível, mas nem me lembro da última peça que fui ver. Desde que tive filhos a minha vida deu cá uma reviravolta...
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Mas ontem voltei a entrar na Cornucópia, voltei a sentir aquele cheiro tão característico e voltei a sentir aquela vontade que sempre tive: pisar as tábuas!
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Corre-me no sangue esta vontade... o meu pai também pisou aquele palco, também faz parte daquele pó que paira por ali. Deve ser a memória mais antiga que tenho, ver o meu pai a "morrer" n' "A excepção e a Regra". Eu a chorar sem perceber o que se passava, o meu pai deitado a perceber o que eu tinha e sem poder fazer nada e todos a tentar que a plateia nada percebesse...
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Com três filhos pequenos, com uma outra carreira paralela, o meu pai deixou-se de palcos e desitiu do sonho que tinha. Ontem voltei a ver isso nos seus olhos, a descer as escadas, a escolher os lugares, a bater palmas de pé.
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A peça "A Floresta" é uma comédia interessante, que me fez rir em algumas passagens e que me deu a conhecer um actor muito bom: João Pedro Vaz.
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São 3 horas e meia e o tempo passa sem se notar, com uma palteia meia cheia e a divertir-se muito! Gostei!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O primeiro choro


O primeiro choro, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

Faz hoje, dia 22 de Janeiro, 22 meses que nasceu a minha filha.
Só volta dobrar os 22 daqui a 20 anos!
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É assustador pensar em algo tão distante, neste futuro tão incerto, com a vida a escorrer por entre os dedos, numa cadência que nunca pára, sempre para a frente...
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É uma miúda linda! Quando nasceu tinha o cabelo loirinho nas pontas que lhe dava um ar de anjo, com uma auréola em cima da cabeça. Assim que a deitaram no meu colo parou de chorar e abriu os olhos. Ficámos a olhar uma para a outra, num reconhecimento mútuo, e jurámos ali o amor eterno.
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Hoje, na brincadeira com o irmão, tentava fazer o pino no sofá!
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Tique taque tique taque...

Tira de Terça (VI)


calvin, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

Amo os meus filhos, mas acordarem às 7:30 da manhã aos fins-de-semana, faz-me esquecê-lo por uns momentos...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sobre rodas...

As segundas-feiras são sempre dias confusos...
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- Hoje é dia de escola?
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- Sim...
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Deixo-o lá a correr. Vamos sempre atrasados, com a miúda a tira-colo, um beijo fugaz e um olhar pelas grades, com ele sempre de costas. Porque é que me fica sempre na cabeça a imagem dele assim? Deixa-me sempre uma bola no estômago, um amargo na boca, uma vontade de o chamar, de o ver de frente...
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Este fim-de-semana o miúdo começou na patinagem. Como lhe ofereci uns patins e não sei patinar, fomos à procura de quem pode ensinar. Lá esteve ele, a marchar à volta do ringue, a cair e a levantar-se, às vezes a querer desistir, mas a gostar e a gritar lá do fundo "- Mãe, já não caio!"

domingo, 20 de janeiro de 2008

o meu trio


o meu trio, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

Uma porta entreaberta, uma surpresa adorável!


arco-iris, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

É raro vê-los assim, completos, inteiros!


Se é verdade que odeio chuva, também é verdade que amo arco-iris e um não existe sem o outro...


Este estava na Serra de Carnaxide, onde um dia encontrei o meu pote de ouro.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

fins de semana obrigatórios!


Este fim de semana foi cheio!



Sábado aproveitámos o dia espectacular que esteve (durou pouco...) e fomos caminhar na praia! Descalçados os miúdos, correria, areia pelo ar, roupa molhada e imensos risos e caras quentes! Realmente o sol faz-me imensa falta. Fico logo com outro espírito!

Depois de um óptimo peixe para o almoço, correria para o Museu da Marioneta, em Santos. "À procura do ó-ó perdido" é um teatro de marionetes, interpretado pela dotada Genoveva Faísca, muito bem conseguido! Os miúdos todos sentados em almofadas junto ao palco participavam com comentários muito engraçados e ficavam maravilhados com os gestos e com a postura do bebé.


A Marta adorou! Estava feliz, a falar imenso no seu patati patata e gritou "tati!" quando a fogueira apareceu. Como é que ela percebeu que aqueles papeis amarelados a esvoaçar eram o fogo?! O Diogo começou por gostar muito, mas estava cheio de sono e começou a pedir para ir embora. Na verdade, penso que a idade máxima para este espectáculo deve ser mais 4 ou 5.


É uma óptima opção para quem tem filhos nestas idades. E é bastante difícil encontrar actividades a que consigamos ir com os os dois ao mesmo tempo! Óptima escolha!