A National Geographic e a IBM estão à frente de um estudo antropológico para responder à mais velha questão acerca de nós próprios: quem somos e de onde viemos?
Será criada a maior base de dados genéticos que nos mostrará como é que realmente a humanidade populou o planeta, analisando o ADN de centenas de milhares de voluntários, incluindo povos indígenas, povos tradicionais e também gente comum, como eu.
Basta para isso adquirir o kit de participação em The Genographic Project, recolher a amostra e enviar de volta. O meu foi-me oferecido pelo meu irmão.
Quando os Humanos se aventuraram pela primeira vez fora de África, há uns 60.000 anos, deixaram pegadas genéticas, ainda visíveis nos nossos dias. Registando os locais e a frequência dessas marcas genéticas nos povos modernos, consegue-se ver onde e para onde, pelo mundo inteiro, os pré-históricos se moveram. Estas grandes migrações levam a que, eventualmente, a descendência de um pequeno grupo de africanos possa actualmente existir nos lugares mais remotos da Terra.
No meu caso, por ser mulher, é analisado o ADN Mitochondrial que identificará as migrações ancestrais na minha linha materna.
O meu material genético será analisado e irei conhecer a minha história genética contada pelo geneticista Spencer Wells. Esta análise inclui um relato sobre os meus antepassados mais antigos e um mapa interactivo com o registo na minha linha genética em todo o mundo atravessando diferentes épocas!
Neste momento sei que o meu material genético já começou a ser analisado e já foi isolado o ADN.
Por onde andámos, de onde viemos, como aqui chegámos?
Falamos de centenas de milhares de anos, de milhões e milhões de pessoas, de descendências, de mulheres pré-históricas que percorreram uma área inimaginável de terra e que chegou até aqui, através de mim e que a minha miúda também já carrega para continuar por mais uns anos...
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nota: este texto foi parcialmente retirado e traduzido do site da National Geographics, o que pode alterar de alguma maneira o seu sentido... se parecer sem sentido ou estranho, a culpa só pode ser da minha tradução livre...
2 comentários:
Muito interessante. Vai ser giro saber isso tudo.
Pois vai! Depois vou dando notícias sobre!
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