quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O espantalho


O espantalho, upload feito originalmente por tudo o que tenho cá dentro.

E aqui está ele, já em plena actividade laboral!

Realmente adoro o Carnaval! Gosto desta possibilidade de sermos, durante uns dias, algo que nunca poderiamos ser na realidade. Algo que pertence ao mundo fantástico, no nosso eu mais profundo.



É assim que vejo esta época: uma possibilidade de sermos, não quem gostavamos de ser, mas quem podemos ser! Durante três dias, claro...

Resta referir que a máscara foi toda feita com material que temos em casa: sacos de plástico, sacas plástica de batatas, saco de serapilheira, tampas de garrafas, pacotes tetra pak, restos de tecidos, folhas de lista telefónica e fios e cordeis que vou juntando.


Ficou um espectáculo! Até mais!

Quentinha, acabada de tirar!


E a pedido da artista que "trapilhou" o chapéu do espantalhos, aqui está o meu espantalho mais atraente do mundo!


Espero que só espante as coisas más da vida dele e que receba de braços as que realmente lhe façam bem!


Depois volto para deixar uma fotografia com a qualidade que merece!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Obrigada, Senhor!

E apanhada no meio do Carnaval, com a máscara de espantalho (que raio de fantasia!) do miúdo para pensar, desenhar, criar, cortar, coser, colar, provar, emendar, re-provar, aturar birras, fazer eu birras, transformar e terminar, fiquei a saber que há alguém que pensa um pouco como eu!
O Ministro da Saúde foi aquecer lugar para outro lado! Como ontem se dizia num jantar com família e amigos, e se ele tivesse nascido agora num qualquer lugar da Régua? Ou se tivesse um AVC em Favaios? Ou se tivesse um logo a seguir ao outro? Não desejámos mal a ninguém, estávamos só a imaginar como seria...
E feito o desabafo, com grande expectativa, vou voltar ao corte e costura e tentar que sacos plásticos, sacas de batatas e listas telefónicas amanhã às 9 horas estejam transformadas num espantalho! Andará por aí a Fada Madrinha da Gata Borralheira?
Amanhã deixo uma fotografia do resultado!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Tira de terça-feira (VII)


Não percebo. Nunca percebi. Nunca mesmo!
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E nunca irei perceber... porque é que se classificam os outros por causa de um traço físico? Ok, tu tens cabelos encaracolados, não sou tua amiga... ou calças 45?! Não entras em minha casa! És mais morena que eu? Toma lá um pontapé...
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Quando tinha 5 anos o meu papi disse-me que uma menina da minha idade, que vinha de Angola, ia morar no apartamento ao lado do nosso. Yuppi! menina da minha idade = brincar! correr! fazer papinhas de fruta e lama no jardim!"
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Explicado o que era Angola, porque é que a menina vinha, o que era a guerra, só me restou esperar. Claro que fiquei à espera de uma menina com a pele escura, diferente de todas as que eu já tinha visto, mas igual a mim!
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Quando chegou a M. foi a grande alegria! Penso agora que foi óptimo para ela a para toda a família esquecer o que tinham passado, ao ver na nossa alegria a esperança de um recomeço, de uma vida renovada. A M. era uma menina branca de cabelo preto um pouco ondulado. Para mim a M. era uma menina preta.
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Deve ser por isso que hoje em dia não consigo distinguir as raças, nem os tons da pele, nem os olhos assim ou assado. Para mim somos realmente todos iguais! O meu cérebro não deve registar estes pequenos detalhes e não lhes dá a importância que parece ser fulcral para certas pessoas...
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Cresci a ler a "mafalda", mas nunca me identifiquei com a "Susaninha"...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

De onde venho?



A National Geographic e a IBM estão à frente de um estudo antropológico para responder à mais velha questão acerca de nós próprios: quem somos e de onde viemos?


Será criada a maior base de dados genéticos que nos mostrará como é que realmente a humanidade populou o planeta, analisando o ADN de centenas de milhares de voluntários, incluindo povos indígenas, povos tradicionais e também gente comum, como eu.


Basta para isso adquirir o kit de participação em The Genographic Project, recolher a amostra e enviar de volta. O meu foi-me oferecido pelo meu irmão.


Quando os Humanos se aventuraram pela primeira vez fora de África, há uns 60.000 anos, deixaram pegadas genéticas, ainda visíveis nos nossos dias. Registando os locais e a frequência dessas marcas genéticas nos povos modernos, consegue-se ver onde e para onde, pelo mundo inteiro, os pré-históricos se moveram. Estas grandes migrações levam a que, eventualmente, a descendência de um pequeno grupo de africanos possa actualmente existir nos lugares mais remotos da Terra.


No meu caso, por ser mulher, é analisado o ADN Mitochondrial que identificará as migrações ancestrais na minha linha materna.


O meu material genético será analisado e irei conhecer a minha história genética contada pelo geneticista Spencer Wells. Esta análise inclui um relato sobre os meus antepassados mais antigos e um mapa interactivo com o registo na minha linha genética em todo o mundo atravessando diferentes épocas!


Neste momento sei que o meu material genético já começou a ser analisado e já foi isolado o ADN.


Por onde andámos, de onde viemos, como aqui chegámos?

Falamos de centenas de milhares de anos, de milhões e milhões de pessoas, de descendências, de mulheres pré-históricas que percorreram uma área inimaginável de terra e que chegou até aqui, através de mim e que a minha miúda também já carrega para continuar por mais uns anos...
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nota: este texto foi parcialmente retirado e traduzido do site da National Geographics, o que pode alterar de alguma maneira o seu sentido... se parecer sem sentido ou estranho, a culpa só pode ser da minha tradução livre...

domingo, 27 de janeiro de 2008



Depois de um jantar em que se discutiu o facto de as fotografias aqui apresentadas estarem a ficar muito reconhecíveis foi decidido, por unanimidade, que as mesmas deveriam ser retiradas ou modificadas...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

a minha paixão!

Continuo a bater na mesma tecla.

Portugal-tem-de-apostar-mais-na-educação-e-na-saúde!

A longo prazo, são estes os únicos pilares que nos irão manter de pé e ajudar a levar para algum lado. Bem, a curto prazo também, mas aparentemente isso conta muito pouco.

Hoje tenho os dois miúdos doentes em casa...


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

as tábuas

Ontem fui ao teatro. Já não ia há uns anos... pelo menos a um teatro para crescidos! Parece impossível, mas nem me lembro da última peça que fui ver. Desde que tive filhos a minha vida deu cá uma reviravolta...
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Mas ontem voltei a entrar na Cornucópia, voltei a sentir aquele cheiro tão característico e voltei a sentir aquela vontade que sempre tive: pisar as tábuas!
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Corre-me no sangue esta vontade... o meu pai também pisou aquele palco, também faz parte daquele pó que paira por ali. Deve ser a memória mais antiga que tenho, ver o meu pai a "morrer" n' "A excepção e a Regra". Eu a chorar sem perceber o que se passava, o meu pai deitado a perceber o que eu tinha e sem poder fazer nada e todos a tentar que a plateia nada percebesse...
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Com três filhos pequenos, com uma outra carreira paralela, o meu pai deixou-se de palcos e desitiu do sonho que tinha. Ontem voltei a ver isso nos seus olhos, a descer as escadas, a escolher os lugares, a bater palmas de pé.
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A peça "A Floresta" é uma comédia interessante, que me fez rir em algumas passagens e que me deu a conhecer um actor muito bom: João Pedro Vaz.
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São 3 horas e meia e o tempo passa sem se notar, com uma palteia meia cheia e a divertir-se muito! Gostei!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O primeiro choro


O primeiro choro, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

Faz hoje, dia 22 de Janeiro, 22 meses que nasceu a minha filha.
Só volta dobrar os 22 daqui a 20 anos!
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É assustador pensar em algo tão distante, neste futuro tão incerto, com a vida a escorrer por entre os dedos, numa cadência que nunca pára, sempre para a frente...
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É uma miúda linda! Quando nasceu tinha o cabelo loirinho nas pontas que lhe dava um ar de anjo, com uma auréola em cima da cabeça. Assim que a deitaram no meu colo parou de chorar e abriu os olhos. Ficámos a olhar uma para a outra, num reconhecimento mútuo, e jurámos ali o amor eterno.
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Hoje, na brincadeira com o irmão, tentava fazer o pino no sofá!
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Tique taque tique taque...

Tira de Terça (VI)


calvin, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

Amo os meus filhos, mas acordarem às 7:30 da manhã aos fins-de-semana, faz-me esquecê-lo por uns momentos...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sobre rodas...

As segundas-feiras são sempre dias confusos...
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- Hoje é dia de escola?
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- Sim...
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Deixo-o lá a correr. Vamos sempre atrasados, com a miúda a tira-colo, um beijo fugaz e um olhar pelas grades, com ele sempre de costas. Porque é que me fica sempre na cabeça a imagem dele assim? Deixa-me sempre uma bola no estômago, um amargo na boca, uma vontade de o chamar, de o ver de frente...
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Este fim-de-semana o miúdo começou na patinagem. Como lhe ofereci uns patins e não sei patinar, fomos à procura de quem pode ensinar. Lá esteve ele, a marchar à volta do ringue, a cair e a levantar-se, às vezes a querer desistir, mas a gostar e a gritar lá do fundo "- Mãe, já não caio!"

domingo, 20 de janeiro de 2008

o meu trio


o meu trio, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

Uma porta entreaberta, uma surpresa adorável!


arco-iris, upload feito originalmente por tudo o que tenho ca dentro.

É raro vê-los assim, completos, inteiros!


Se é verdade que odeio chuva, também é verdade que amo arco-iris e um não existe sem o outro...


Este estava na Serra de Carnaxide, onde um dia encontrei o meu pote de ouro.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

fins de semana obrigatórios!


Este fim de semana foi cheio!



Sábado aproveitámos o dia espectacular que esteve (durou pouco...) e fomos caminhar na praia! Descalçados os miúdos, correria, areia pelo ar, roupa molhada e imensos risos e caras quentes! Realmente o sol faz-me imensa falta. Fico logo com outro espírito!

Depois de um óptimo peixe para o almoço, correria para o Museu da Marioneta, em Santos. "À procura do ó-ó perdido" é um teatro de marionetes, interpretado pela dotada Genoveva Faísca, muito bem conseguido! Os miúdos todos sentados em almofadas junto ao palco participavam com comentários muito engraçados e ficavam maravilhados com os gestos e com a postura do bebé.


A Marta adorou! Estava feliz, a falar imenso no seu patati patata e gritou "tati!" quando a fogueira apareceu. Como é que ela percebeu que aqueles papeis amarelados a esvoaçar eram o fogo?! O Diogo começou por gostar muito, mas estava cheio de sono e começou a pedir para ir embora. Na verdade, penso que a idade máxima para este espectáculo deve ser mais 4 ou 5.


É uma óptima opção para quem tem filhos nestas idades. E é bastante difícil encontrar actividades a que consigamos ir com os os dois ao mesmo tempo! Óptima escolha!


sábado, 12 de janeiro de 2008

E foi há 12 anos!

Na passagem de ano de 1995/96 e na companhia das minhas amigas, pedi amor. Lançámos feitiços para que a metade dos nossos corações voltassem. Estávamos, claro está, perdidinhas no meio dos copos.
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Resultou! Nenhuma de nós está com quem tanto pediu! Escrevo isto com um grande sorriso nos lábios!

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Eu tinha saído de uma relação complicadíssima, queria voltar a ser feliz... e a 12 de Janeiro de 1996 fui a um jantar ao qual não me apetecia nada ir.





Nesse dia a minha vida mudou. A relação despreocupada que eu procurava atravessou o século, gerou 2 novas vidas e está a postos para continuar mais uma dúzia de anos! E sabes como gostava de ter mais um filho, o Pedro ou a Inês, ou ainda melhor, os dois ao mesmo tempo...






Passaram 12 anos desde esse dia, que ficou o nosso dia, e passou tudo a correr!

Amo-te!
Nota: A pedido do resto da família, as fotografias foram censuradas...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Quero o meu ar puro de volta!

Ando numa de mudar o aspecto deste blog! Estou cansada deste modelo e é provável que este seja alterado imensas vezes...
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Se quiserem deixem as vossas opiniões. Pode ser sobre isto ou sobre outra coisa qualquer, claro!
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Por exemplo, já repararam que nos recintos fechados agora está muito mais calor?! E que o cheiro a comida é agoniante?! Será que agora, sem fumo, a malta dos estabelecimentos resolveu baixar os renovadores de ar e andamos a respirar o mesmo ar desde dia 1?
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Pssiu, ASAE, anda fiscalizar isto, que não há loja ou hipermecado que não esteja a uns 30 graus positivos e que o sonho que eu tinha num ar puro e fresco se está a tornar num pesadelo! E ainda estamos no Inverno...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

e já não há...


O Diogo ia adorar, mas não consegui bilhetes para o Lago dos Cisnes pela Companhia Nacional de Bailado! Foram criadas duas sessões destinadas à família sendo a próxima (e última) a dia 12... os bilhetes já esgotaram, claro!


As sessões para o público em geral estão agendadas para 10 e 11 de Janeiro, às 21 horas. Ainda há bilhetes, mas penso que o miúdo não aguenta o espectáculo a essa hora...


Mas isto fez-me ficar mais atenta a eventos e horários! Encontrei aqui e aqui uma outra actividade muito interessante: A Flauta Mágica e O Barbeiro de Sevilha!


Não sei como é que o miúdo se irá comportar. Provavelmente vai falar, fazer barulho, perguntar porque não pode ir ao palco, gritar mais alto que tudo e pedir para ir embora. Mas para a próxima estará mais preparado!
Darei notícias!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Era uma vez...


Era uma vez "o cão mal desenhado"... Começa assim o atelier de expressão plática que fomos este sábado na Biblioteca de Carnaxide.

Um livro bonito, com desenhos muito engraçados, mostra que devemos sempre gostar de nós próprios, que todos temos qualidades e que nem sempre o que pensamos ser o melhor, assim o é...



O Diogo portou-se como de é habitual nestes eventos. Entusiasmadíssimo, quer que tudo comece rapidamente, fala antes dos outros meninos, atropela todos, quer ser o primeiro a fazer tudo, farta-se rapidamente e acha que o trabalho não ficou assim tão bem...
Eu acho que ficou lindo!





A animadora Joana Ratão, neta de João Ratão (o nome é verídico!), esteve muito bem! Digna do nome que tem!



Ficam as fotografias que a bateria deixou tirar... depois tento arranjar uma que mostre o cartaz completo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Adoro!


Acordar, pensar que está um dia horrivelmente cinzento, com uma odiosa chuva, amaldiçoar o pobre São Pedro, chegar à janela e ver isto, dá que pensar...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Momentinho Deprimente...



José Diogo Quintela, dos Gato Fedorento, foi apanhado pela PSP numa operação stop no Cais de Sodré com uma taxa de álcool no sangue de 1,6 gr por litro...


Mais um tesourinho para acrescentar à lista...


Fonte: Publico.pt

O Novo Ano


Nestes primeiros dias do ano pomos todas as cartas na mesa, fazemos projectos, ouvimos por toda a parte o que nos reservam os astros e acreditamos que temos, mais uma vez, a hipótese de fazer o que consideramos ser o correcto, o esperado, no vários planos da nossa vida...



Temos, desde o momento em que nascemos (ou somos concebidos), uma vida à nossa frente, mais ou menos longa, mais ou menos forte, que se vai dividindo, procurando novos caminhos, agarrando diferentes opções, decidindo por um ou outro lado, voltando atrás e seguindo em frente com todas as certezas ou duvidando de tudo.



É assim mesmo a vida! A vida que temos, e não outra.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008


Deixei de fumar há 5 anos e meio.


Sempre fumei pouco e sempre controlei a minha dependência: o primeiro cigarro só acontecia pelas 11 horas da manhã, nunca fumava no carro, raras vezes em casa e em bares e discotecas não sentia necessidade de acender um no meio da fumarada envolvente. Acabava por fumar cerca de 5/7 cigarros por dia.


Quando engravidei do Diogo, contrariamente ao que ouço dizer, não enjoei os cigarros... pelo contrário, sentia muito mais vontade, o que tornava tudo mais difícil! Fumava 4/5 cigarros por dia, mas a muito custo... acho que nunca senti tanta falta do cigarro seguinte!


Grávida de 5 meses e meio, numa noite de sexta-feira em casa de uma amiga, fumei uns 10 cigarros. No dia seguinte, ao acordar, tomei consciência: nesse dia tinha fumado 15 cigarros! Resolvi então diluir esses extra 10 pelo fim de semana e pensei "- Este fim de semana não fumo!"


E na segunda-feira pensei "- Agora só fumo o próximo na sexta!"


E na sexta resolvi não fumar, no sábado decidi adiar para domingo, e na segunda feira já não fumava há 10 dias.


Andava meia maluca, andava estrategicamente atrás de quem fumava, pedia à minha amiga para me soprar fumo para a cara, e começou a ser difícil estar com quem fumasse...


Durante quase 2 anos os dias foram passados um de cada vez, a adiar o próximo cigarro para o outro dia e dizia sempre que não fumava há xis dias.


Só quando fez 2 anos que não tocava num cigarro é que percebi que já não fumava! Hoje em dia nem penso que algum dia o fiz e só muito raramente me apetece dar uma passa, coisa que conscientemente sei não volta a acontecer. Quanto menos dias a fumar, mais dias na companhia de quem amo. Este foi o meu motivo: os meus filhos precisam de mim.


Não quero fumar, não sinto necessidade, não sou dependente e sou livre!

Um exelente ano de 2008 para todos!






segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2008!


Glitter Graphics - Topglittergraphics

E para quê?!

Fins de semana como este, a vésperas de uma passagem de ano, não deviam existir!
O miúdo está impossível, transtornado, irreverente, refilão, cada palavra cada asneira, gritos, empurrões, beijos de tirar olhos, nha nha nha eu é que mando, faço o que quero, eu é que sei!
E pronto, sai uma palmada, uma estúpida palmada, que não devia ser sequer ameaçada... depois disso chora, chora, acalma-se e adormece. Porquê?
Para ajudar, a miúda esteve 1 semana com aftas imensas na boca, outra semana com tosse monstra e agora finaliza o mês com o rabinho de tal maneira assado, que chora quando faz xixi...
E por isso este fim de semana não há fotos de passeios, de luzinhas ou beijinhos... infelizmente... e com grandes sentimentos de culpa...

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Um vidro nublado

Saiu a correr da cozinha...

"- Diogo, o que estás a fazer? Não te quero aí!"

"- Nada..."

Quando o fui deitar, disse que me tinha deixado lá uma coisa.
Fui ver e realmente não encontrei nada...
Hoje de manhã descobri!



quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Quinta da Pícua













E já passou mais um Natal... adoro esta época!


Volto aos passeios no bosque, às bricadeiras de crianças, às subidas de árvores... agora no corpo de outra pessoa, visto por outros olhos, sentido por outro coração! Volto aqui pela mão do meu filho e é ele que agora corre por estes caminhos...


Está tudo tão diferente! A Quinta da Pícua já não existe, apesar de ainda lá estar... nem a bolsa, nem o poço, nem as árvores de fruto, nem os viveiros cheios de plantas-bebés, nem as vacas leiteiras de olhos enormes que pastavam de manhã cedo...


A casa permanece, emoldurada por cameleiras brancas - lindas- e com os mesmos azulejos, as mesmas escadas que serviram de cenário ao casamento dos meus pais, o jardim magnifico, o mesmo lago de há 100 anos, com as mesmas pedras brilhantes, mas para lá dos muros, tudo diferente... crescem candeeiros no lugar das árvores centenárias! No lugar da minha árvore, da nossa casa da árvore...





Eu era uma das poucas meninas no meio de imensos primos rapazes e adorava as brincadeiras na quinta!
A época natalícia era passada toda lá desde o meio de dezembro até início de janeiro e eram as férias da minha vida! Eram dias inteiros passados a correr pelos caminhos, a evitar os caminhos movediços e as tocas das raposas, a comer a fruta arrancada no momento, a sentir o cheiro verdadeiramente a terra! As chaves roubadas e a entrada na eira e no curral cheio de segredos, de cheiros agoniantes fortíssimos, de grandes portas velhas de madeira com cordas muito usadas a prende-las. O leite quente nos baldes!


E correria de volta para a casa! E que casa! Entramos noutra época, sinto-o sempre. Numa época a que pertenço e que me reencontro com todos os meus antepassados, que usaram as mesmas cadeiras, que pisaram os mesmos tapetes, dormiram nas mesmas camas, olharam os mesmos quadros, pelos mesmos espelhos. Adormeço com os mesmos sons do soalho a ranger e dos passáros nocturnos lá fora, dos roçar dos ramos e das folhas, mas não sozinha, não como filha mas mãe e com a mesma vontade de me levantar, pegar na lanterna e sair na noite, olhar as sombras da lua cheia, com os mesmos olhos, o mesmo coração, a mesma felicidade de há 30 anos!


Tudo está diferente, mas afinal somos os mesmos primos a largar papeis na lareira e correr lá para fora a ver se os vemos sair pela chaminé a arder...
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E como sempre, a imensa Árvore de Natal, cheirosa e brilhante sempre no mesmo local, sempre linda e luminosa, que dá as boas vindas a quem chega para mais uma reunião de família, o Natal de 2007.
FELIZ NATAL!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Aos 500!



Obrigada a todos os que entraram cá dentro, que deixaram a sua marca ou que passaram a correr! Todos foram bem vindos!

Foi a 8 de Outubro 2007 que começámos e aqui continuarei a vir deixar tudo o que tenho cá dentro, doce ou amargo como a vida é.

Até mais!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Tira de terça-feira


O Diogo não acredita no Pai Natal...
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Quer dizer, ele sabe que o Pai Natal não existe, mas queria acreditar que existia. Um familiar disse-lhe que não existia e ele veio a medo perguntar-me.
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"- É verdade que o Pai Natal não existe?"
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Respondi com outra pergunta. "- O que tu achas? Achas que sim?"
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"Eu queria que existisse, mas acho que não é verdade..."
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"- O Pai Natal existe se tu acreditares que existe. Há pessoas que acreditam e outras que não."
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(eu nunca acreditei. Eram os pais e os padrinhos que davam presentes, nada mais e não sabia muito bem o que dizer...

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Continuou: "- Mãe, diz-me a verdade... eu acho que são os pais que compram os presentes..."

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Então, a pergunta tão directa, nada mais podia responder... "- Sim, amor, somos nós. Eu acho que não existe, mas nunca se sabe..."
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Li, não sei onde, que se as crianças fazem as perguntas, é porque estão preparados para a resposta.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Desculpe, Pode Repetir?! (II)


E acima de tudo, não entre em pânico! É fácil, siga os passos pela ordem indicada e não mais do que a ordem indicada!
Se não souber ler vá por tentativas, se se esqueceu dos óculos aproxime-se do letreiro e tente ver.
Vá, está a ser má vontade... contar até 4 qualquer criança de três anos sabe!
Ah, isto se for depois das 20 horas! Se for antes dessa hora, não faço ideia, não explicam...